lunes, 26 de noviembre de 2012

Tarde de outono quente

Fizemos um programa completamente diferente e inesperado nesta tarde de domingo... O que poderia ter sido um concerto mais de Sanjosex, sem dúvida um dos meus músicos preferidos [em catalão], passou a ser uma tarde de surpresas...

Sanjosex sempre gosta de misturar ritmos mas desta vez foi mais longe e não só explorou novas áreas, mais também se arriscou a fazer um concerto especial com um renomado guitarrista flamenco daqui [Chicuelo]. Teria sido um desperdício chamá-lo só para participar com um guitarrista convidado. Mas isso não aconteceu, porque Carles Sanjosé, além de tocar várias canções suas com um ritmo diferente, se atreveu a interpretar canções tão míticas como "Lo Bueno y lo Malo" e "Dos Gardenias". O show foi toda uma curiosa combinação entre catalão, espanhol, flamenco e inclusive ritmos malineses, já que um dos músicos da ocasião era um percussionista de Mali muito interessante [Baba Maiga].


No meio do espetáculo outra surpresa, que dividiu o show em um antes e um depois. Um bailarino de flamenco para acompanhá-los e interpretar as canções.

David Romero, um rapaz robusto de uns 30 anos, corpulento e bem masculino, mas que dançando era uma combinação muito estranha de delicado e bruto, aparecendo com as vestimentas mais ousadas, até com uma capa que o convertia em uma espécie de homem fantasiado de mulher flamenca.

Castanholas nas mãos, leque e muito sapateado. Um Sanjosex atrevido que nunca tinha visto. Enfim,  fusão de verdade, nada deste batido flamenco fusion.

Maravilhosa tarde de outono no Auditório de Girona.

Com razão, aplaudidos de pé. Olé!

domingo, 4 de noviembre de 2012

Estações


Uma depressão 
é um mundo de agonia 
até virar de novo 
alegria

Mulher barriguda
é alegria 
até que fica vazia


Essas pedras
tinham uma mensagem vazia
até se transformarem
em agonia, em sinfonia, em alegria


Mas vinha o inverno e
todo o mundo o sabia


(Duas caras, a mesma moeda. Hoje vejo mais as caras alegres que as tristes)

Pebbles with faces, por Annie Montgomerie.

viernes, 2 de noviembre de 2012

Experiência Vegana

Ontem fomos almoçar num restaurante vegano. O lugar tinha um astral ótimo, um restaurante pequeno, com mesas baixas, onde na parte de trás dão aulas de yoga.

Mas fiquei bem decepcionada, parecia que tinha entrado em um clube e não encaixava! A comida não era ruim, mas achei tudo muito radical. Estava sem sal, não serviam açúcar, café, vinho nem pão normal. Com o gostoso que pode chegar a ser a comida vegetariana, parece que ao final esse tipo de restaurante queima o filme dos demais... E há muitos bons!

Chegando em casa, dei uma boa investigada sobre os veganos. Basicamente, a origem é de vegetarianos que estavam incomodados de estar no mesmo grupo dos que comem leite, ovos, mel, e carne, claro. Eles se sentiam diferentes e criaram um novo grupo. Mas não só por isso. Os veganos estão na luta pelo direito dos animais, e não usam qualquer derivado animal, nem para a vestimenta. Tampouco frequentam lugares com animais como circos, zoológicos e granjas.

Eu não vou poder aderir a algo assim nunca, não porque adore ir na praça de touros, mas porque como de tudo e sem excessos e acho que é o que me faz bem, para mim e para minha família... Amo comer legumes, verduras e frutas, faço muitas receitas sem nada de carne, ao menos uma ao dia. Mas comer hambúrguer que parece de carne e não é, queijo que parece de leite e não é... prefiro coisas que são o que são! O tofu e o falafel são deliciosos, mas não gosto de comê-los "como se fosse".

Um vegano, às vezes, não come nem açúcar (que é de beterraba ou cana) porque parece ser que há refinarias que utilizam osso animal na hora de processar o alimento. Eu sou viciada em ler ingredientes de embalagens e descobri que esse é o passatempo preferido dos veganos. Obviamente ao pesquisar achei gente muito legal por aí e que é vegano, uma menina com um blog ótimo, super esclarecida e que dá dicas de altas receitas: http://papacapimveg.com/

Bom, preciso confessar que hoje entendi muita coisa... Ao buscar o nome na internet do restaurante em questão para dividir com vocês, acabo de entender porque a comida, além de estranha, era fria!! Chama crudivegania e acho que são da linha de comida viva. Somente recomendável para paladares já mais inseridos no tema http://www.crudivegania.org/

Será que vale por um bifinho?

lunes, 4 de junio de 2012

Jo vull!


Ayer fuimos a un restaurante excelente, del Grupo Tragaluz, llamado Komomoto. Hacen fusión de Japonés y Peruano y el resultado es maravilloso. El precio es justo, para lo bueno que está. Está en la calle Princesa, en pleno gótico.

Pero ayer pasó algo interesante. Por fin me di cuenta que confundo dos grupos de restauración. 

Me encanta ir al restaurante El Pla, en la carretera hacia la playa de Castell de Palamós, y pensaba que ese restaurante era Tragaluz. Pero no salía entre los nombres del Tragaluz que vi ayer en el Komomoto.

Y hoy, con la pulga atrás de la oreja como de costumbre, y investigando, he entendido que son dos grupos diferentes.

El Pla es del grupo Andilana, de la familia Camós de Palamós, y están por Palamós, Barcelona, Girona y Madrid. Tienen hoteles y muchos restaurantes... Ellos sí que tienen una relación calidad/precio más que increíble... Estoy feliz porque hay un montón de sitios nuevos para mi y hay que probarlos todos!


Y atención... El Pla tiene menús también los fines de semana... ¡A unos 12 €!

Algunos que serán las próximas víctimas, ya que están por mi zona:




Os dejo una foto de uno de los muchos de Barcelona, pero hay otros más en la página del grupo Andilana. Mirarla si especialmente queréis buscar las direcciones en Madrid. Bon profit a tothom!




PD: Evitemos los malentendidos, os prometo que no gano ninguna comisión para escribir todo eso :)

Es en realidad mi lista de deseos, posibles incluso en tiempos de crisis, y compartida aquí!

miércoles, 30 de mayo de 2012

Entre amigas

Quedar con amigas

(Publicado según lo que me comentan mis amigas de Gaiola das Lokas...)

Conferencia a cargo del Jefe de Psiquiatría de la Universidad de Stanford


por: shesho.


La relación entre el cuerpo, el alma, el estrés y el malestar físico

El profesor señaló, entre otras cosas, que investigaciones demuestran que una de las mejores cosas que un hombre puede hacer para mejorar su salud es casarse con una mujer.
El matrimonio aumenta la longevidad y el bienestar del hombre.

¿Qué pasa con la mujer? El orador señaló un hecho sorprendente:
La esposa, para su salud, necesita cultivar sus relaciones con sus amigas.

En un principio, esta declaración provocó la risa de la audiencia, pero el profesor hablaba muy en serio. Los estudios demuestran que las mujeres se conectan de manera diferente a hombres y tienen otros sistemas de apoyo para ayudarlas a hacer frente a las experiencias difíciles y estresantes en sus vidas.

Tener tiempo para las amigas es muy significativo a nivel fisiológico, ayudando a producir más serotonina, un neurotransmisor que ayuda a combatir la depresión y crea una sensación general de bienestar y un sentimiento positivo.

Las mujeres tienden a compartir sus sentimientos, mientras que los hombres se reúnen en general en torno a otras tareas. Rara vez se sientan con un amigo para hablar sobre cómo se sienten acerca de algo, o como es su vida personal. ¿Trabajo? ¡Sí! Deportes? ¡Sí! ¿Coches? ¡Sí! Pero, ¿sus sentimientos? Solo en raras ocasiones.

Las mujeres lo hacen todo el tiempo. Comparten sentimientos y emociones de las profundidades de sus almas con sus amigas, y parece que eso realmente contribuye a su propia salud.

El tiempo que se pasa con las amigas es tan importante para la salud de las mujeres como correr o ir al gimnasio. De hecho, hay una tendencia entre las mujeres a pensar que cuando se hace actividad física se está haciendo algo bueno para el cuerpo, mientras que cuando hablan con las amigas han "perdido" el tiempo en vez de hacer algo más productivo. Y eso es un error.

¡¡Parece ser que no crear y mantener relaciones de calidad con otras personas afectan nuestra salud física tanto como fumar!!

Por lo tanto, cada vez que las mujeres quedan con sus amigas, es importante celebrarlo.

¡Salud!

viernes, 17 de febrero de 2012

Trilha Sonora

Essa coisa chamada amor que tanto nos ata.

Eu entendo que tem muitos amores bonitos e respeito todos. Respeito até o amor da boquinha da garrafa, mas dele eu não quero saber nada! Sexo puro e no final de tanto remelexo você está é no fundo do poço.

E aos poucos você vai aprendendo com muitos amores.

Música para dor de cotovelo não falta, tem gente que fica presa no Blues, pela melancolia do amor traído; tem fase de choro, mas falo do chorinho, que nada tem a ver com o seu nome, bem ao contrário, uma música de amor bem alegre e contagiante. Repleto de ornamentos e improvisações como o amor em si.

       por Cecília Murgel

Gosto de amor chorinho, e já falei de roda de samba antes, mas descobri que o meu verdadeiro amor preferido é do tipo Baião. É só prestar atenção [Luís Gonzaga]. Falo mais do baião de ninar, aquele suave, doce demais, que não machuca ninguém; vai se repetindo em sons mântricos, com a intensidade subindo bem devagarinho, cada vez mais vozes cantando junto. Chega até um frenesi mas é tão paulatino que nem valorizamos muito. Falo da canção de roda, viva à ela e à todas as cirandas! Ninguém quer (esse amor) até virar completamente adulto, mas por que negá-lo se é o amor que vale à pena?

As cantigas são como um amor inato e por isso quando alguém te pergunta a tua música favorita, você vai logo dizendo um estilo que escutou ainda agora na rádio. Mas nunca nem te passa pela cabeça dizer que gosta mesmo é da poesia cantada, a quase esquecida cantiga de amor, ou das canções populares que aprendeu na infância. E são as que te fazem sorrir! São as intuitivas, todo mundo conhece e adora. Não sei se é o amor que é engraçado ou se os engraçados somos nós, tantas vezes cegos.

Sozinha eu não fico, nem hei de ficar, porque tenho esse menino para ser meu par.

lunes, 23 de enero de 2012

Ruga, arruga

Nada fácil envelhecer sem rugas. Mas não falo das que se veem, essas não tem como evitar, claro que podemos amenizá-las, mas essas rugas saem para avisar que os anos passam e são a fotografia, o raio-X de como andam as coisas por dentro.

Por isso me preocupam mais as rugas que formamos dentro, esses calos que vão se formando no nosso estômago e alma, que fazem a gente com os anos sorrir menos, ser uma pessoa mais sofrida, mais precavida, que se proteja mais dos demais, que acredite menos na bondade, na simplicidade, na ingenuidade das pessoas. Uma couraça, enfim.

Penso e quero evitar as rugas que fazem a gente ter dores de cabeça, mazelas de todos os tipos, estresse, dor de barriga e até câncer; rugas feitas da vida em si, mais dura para uns que para outros, mas que se formam dentro de todos nós. Essas rugas que para uns dão caspa e queda de cabelos e para outros dão piriri. Rugas pela vida familiar infernal, a correria do nosso dia a dia, os chefes de uma figa; rugas pelos sapos que engolimos, pelos desaforos que escutamos, o mau humor das pessoas na rua, das buzinas, cornetas dos carros que têm pressa. Rugas por ter que pagar tantas dívidas, dívidas externas, mas que se marcam dentro da gente.

Vejo uma foto de uma criança, posso ser eu mesma quando era pequena, e tenho inveja dessa cara safada, risonha, sem rugas. Ou dessa cara que chora quando tem que chorar, que sente saudade e se expressa, que grita quando pisa numa farpa. Busco essa criança dentro de mim, escondida, mas as rugas não me deixam encontrá-la. As modelos fazem as suas plásticas, repuxam tudo, e eu aqui com tantas pregas e plissês, parece que foram marcadas, fixadas e encomendadas à uma tintureira especializada.

E não acredito que adiante apelar ao Pitanguy, de que serve esticar por fora quando por dentro o plissado é de uniforme de boa menina? Impecável, firme. Li outro dia uma reportagem em que o Ivo confirmava nunca ter feito plástica alguma. Quando fala da profissão, afirma “trabalho para aumentar a autoestima das pessoas, para harmonizar o corpo com o espírito”. Ivo, meu caro, e funciona? Você que não usou o teu próprio remédio para ficar em harmonia, me explica como é que harmoniza, se as rugas que temos por fora ao menos estão sincronizadas com as que temos dentro. Se você fica esticadinho por fora e enrugado por dentro não é ainda pior para o equilíbrio?

Se justamente a coisa que gosto das rugas (se é que tem algo que gosto) é que elas são proporcionais às rugas de dentro. Me desculpe mas deixe de papo-furado, você bem sabe que ter ruga dentro e fora, isso sim que é estar em harmonia, menos, é claro, quando a plástica trata de arrumar uma deformidade causada por um acidente ou algum mal externo. Mas por favor não mude de assunto, aqui só estou falando de rugas, de idade, de envelhecer.

Que outro remédio senão o de trabalhar as rugas de dentro, massageá-las, perguntar-se o porquê, se estressar menos, resolver os problemas de convivência com muita conversa, ter mais amor ao nosso lado? Rir e chorar mais quando se precisa? Cantar no banheiro e fazer palhaçadas para amenizar as rugas de fora? Até o Ivo sabe disso, por isso está todo enrugadinho e sorridente. Ouça o que eu digo, não ouça ninguém.