domingo, 18 de diciembre de 2011

Roda Gigante


A vida é cíclica. Dá voltas, volta à casa. É como uma roda. Acho que a minha é uma roda de uma bicicleta, que vai dando voltas e ao mesmo tempo que parece que já vi o que passou, estou por outro lado em outro lugar, outra vista, outro passeio. Outra etapa. As vezes é como o Tour-de-France. Umas etapas mais de subida, outras mais planas, dando voltas e aprendendo a não ficar enjoada de tanto rodar. Algumas vezes com mais esforço, outras com menos. Também tem etapas de descanso. Gosto da vida com ritmo de roda de bicicleta. Tem gente que dá voltas como roda de Fórmula 1. É tudo tão acelerado, não pode ser bom. Prefiro uma roda-viva, uma roda-gigante, ou rodar como um pião...  Também adoro roda de choro e roda de samba.

Na brincadeira de roda da minha vida, sempre dividi as etapas e os anos pelas casas onde vivi.

Os primeiros, em Angra dos Reis, até os dois anos de idade, não me lembro de nada, mas era uma casa num condomínio de funcionários da Petrobrás perto da praia, deliciosa; depois veio a casa onde mais anos passei, em Niterói, dos 3 aos 17: uma casa de vila onde em cada uma das 28 casas tinha uma família com crianças, uma turma imensa inesquecível que me marcou toda a vida; houve no meio tempo uma pausa pelos Estados Unidos, em Houston, dos 4 aos 6, que me marcou também definitivamente, mas nesse caso foi uma marca para a vida profissional como professora e tradutora.

Com a independência (a minha) aos 17 (por causa da universidade, já que agronomia não tinha pelas bandas do Rio de Janeiro), comecei uma etapa de afastamento da casa materna: 6 anos em Piracicaba, dos 17 aos 23 anos morando em república, uma vez mais uma etapa inesquecível pois éramos entre 7 e 11 meninas numa casa grande, mas não era a mansão que se possa imaginar para caber tanta gente, ou seja, foi uma experiência única de aprender a dividir tudo; de lá fui seis meses por Friburgo, no Rio, para fazer práticas em uma escola técnica agrícola - essa aliás foi a primeira vez que me iniciei no assunto de não morar em uma casa: era um alojamento estudantil com um único morador (eu).

A partir de então começou uma etapa bem diferente, cheia de mudanças contínuas. A etapa de forasteira. Creio que essa é a terceira etapa da minha vida: primeiro com 1 ano de volta aos Estados Unidos, dessa vez em uma casinha meio apê-estudio; oito meses de volta a Piracicaba variando entre o apê e a casa de uma amiga-familía. E, a partir de 2000, a vida na Espanha. Aqui morei de verdade no meu primeiro apartamento, dividido com dois estudantes em Madrid. Depois começou uma etapa com uma sequência de apartamentos, desta vez em Barcelona: umas colegas uruguaias em Virei Amat e Fabra e Puig, uma maluca na Sagrada Família, amizades e uma amiga de verdade em plena Calle Verdi de Grácia e um estúdio também por lá durante um ano perto da praça Rovira. Por fim, acabando essa peregrinação, vim para o apartamento onde levo seis anos, no Clot, completando aqui meu 10º aniversário em Barcelona, onde deixei de ser peregrina mas continuei vendo muita peregrinação, gente de passagem e romaria passar pela casa (quero dizer, apartamento). Umas peregrinas bem queridas passaram por aqui. E eu aqui fiquei até formar família completa em ordem contrária da habitual. E de aqui nos vamos os três, para o que eu considero que será a quarta etapa - voltar a morar em uma casa.


Etapa 4

É uma casa muito engraçada, mas tem teto e chão.
Espero que se possa deitar na rede,
porque a casa sim que tem parede
(e eu tenho uma rede guardada comigo há muitos anos esperando por isso!).
Está feita com muito esmero,
(numa rua perdida num vilarejo meio afastado de Barcelona, número 5)
 Uma casa no campo,
do tamanho ideal,
onde ficar no tamanho da paz,
e meu filho de cuca legal.
Onde eu posso plantar meus amigos,
discos,
e nada mais.
(Zé Rodrix e Tavito)


sábado, 10 de diciembre de 2011

Sopa de Peixe

Comemos sopa de peixe pra jantar, foi a maior sucesso mesmo entre os profissionais do peixe e da sopa, assim que a pedido de muitos conto aqui tim-tim por tim-tim quais foram os ingredientes e a forma de preparar, mesmo já avisando desde já que nunca preparo igual e não dou garantia que a improvisação fique igual (mas gostosa sim!).



É super fácil...

Ingredientes:

500 g de filé de bacalhau fresco ou já dessalgado
4 cenouras
2 batatas grandes
1 cebola grande
2 alhos-porós
100 g de espinafre
100 g de bacon ou presunto ibérico em pedacinhos
100g de molho de tomate
3 folhas de louro
1/2 pimenta caiena
sal, azeite e pimenta-do-reino




Fritar (já na panela de pressão) o bacon com a cebola bem picada em uma colher de azeite, até ficar tudo bem douradinho.

Acrescentar a cenoura em pedaços, o alho-poró limpo e em rodelas e a batata cortada, mexer e deixar apurar durante 1 minuto. Colocar o molho de tomate, a pimenta caiena triturada, sal a gosto, o louro e misturar. Cobrir os ingredientes com água morna, colocar um fio de azeite, mexer e fechar a panela de pressão. Quando a pressão estiver ativada, deixar cozinhar durante 4 a 5 minutos.

Abrir a panela e retirar as folhas de louro. Adicionar o espinafre e o peixe e cozinhar por mais 3 minuto sob pressão.

Retirar parte do caldo e triturar a sopa. Acrescentar caldo aos poucos até conseguir a consistência desejada. Temperar com sal e pimenta-do-reino a gosto.

Está pronta! Pode-se comer imediatamente, mas no dia seguinte estará ainda mais gostosa.

miércoles, 21 de septiembre de 2011

Reparat millor que nou

si comincia dalla fine

Fa unes setmanes, van robar la roda de la bici del meu fill, una roda petita, de 16". És una bici estàndard de Decathlon, que costa uns 70€. Estava lligada, però la roda no, perquè no m'he esperava que robessin una roda així.

Vaig anar a Decathlon per comprar-li una de nova, i costava 35€. Més a més, triga 5 setmanes per arribar de Xina... Per mi, això volia dir que pràcticament m'obligaven a comprar directament una bici nova i em semblava una vergonya aquesta situació.

Vaig decidir buscar una solució alternativa: una roda usada. I que no fos robada (perquè a Loquo es pot trobar bicis senceres per 20€ i no m'ho crec).

Buscant per www.sindinero.org (molt recomendable), vaig trobar indirectament un projecte a Barcelona que està genial: Reparat Millor que Nou. Es un lloc al Carrer Sepulveda, 45, subvencionat per la Generalitat, que té especialistes sempre disponibles per ajudar-te a reparar tot allò que tens avariat a casa i que pot encara tornar a funcionar. Reparen ordinadors, bicis, mobles de fusta, planxes...

Més a més, al millor que nou donen moltíssims cursets, sempre gratuïts, per tal que et transformis en el manotes de la casa: instal·lació elèctrica, costura, etc. No tenen les peces de recanvi, doncs, tu has de portar les peces i els tenen les eines i una persona a la teva disposició. No tenien una roda per donar-me però el tècnic, Àngels, tenia una bici de nen vella a casa i ens l'ha regalat.

Li estic molt agraïda. Es un a bici que necessita una bona reparació i penso anar-hi per aprendre amb ells como fer-ho!

Us recomano de debò que vagin a conèixer aquest projecte! En fa feliç saber que hi ha cada vegada més gent que es preocupa per la reutilització de les coses (com la Raquel, de l'entrada anterior...), per tal de tenir un mon una mica menys brut.

Potser sigui una cara bona de la crisi financera. Per cert, aquest estiu vaig llegir un llibre sobre tot això, ecologia i molt més, que també us recomano molt: "Consumir Menos, Vivir Mejor", de Toni Lodeiro.

En la crisis y el cambio de modelo industrial tenemos una nueva oportunidad de reiniciar el proceso. ¿Seremos capaces? Se sabrá... (es muy fácil, sólo hay que darle al botón REINICIAR).

Ho diu Kiko Veneno, en http://kikoveneno.blogspot.com/

És curiós que ningú llegeix aquest bloc o el comenta, com em passa a mi en el Pulga!

Per cert, la bici sense roda ja la tinc arreglada. Per sort a un taller del barri m'han venut una roda usada que hi sobrava. Final feliç!

lunes, 19 de septiembre de 2011

Andalucía A-gosto - Last Chapter

Nossa viagem não acabou em Portugal, não! Acho que não queria que acabasse e por isso estou demorando para continuar a contá-la! Aliás, a ideia não era que a estadia em Portugal acabasse em Alvor: pensamos em ir para Ilha de Tavira, de onde nos contaram maravilhas, só não contaram que para chegar lá atravessaríamos em barco sem carro... e faz tempo que deixamos de ser práticos... Nosso carro leva um mundo de coisas e nos pareceu completamente impossível cruzar para a ilha só com umas mochilinhas. Então deu no que deu, estávamos já na fronteira e, fazer o quê? "Tínhamos" que entrar na Espanha outra vez. Mudança de planos.

Passamos um temporal terrível em Mazagón (Huelva) - até pensamos que nossa barraca não sobreviveria e, apesar de ter achado Huelva bem legal (a capital parece uma super boa opção para morar) no dia seguinte já estávamos rumo a Cádiz outra vez.

O que visitamos de surpresa e improvisado e simplesmente nos apaixonou foi El Rocío (ainda em Huelva, em pleno parque de Doñana). Um pueblo, dos únicos em Espanha, que é todo sem asfaltar (de areia). É onde chegam todos os peregrinos da Nossa Senhora do Rocío, na Semana Santa. Uma autêntica jóia. Aqui uma fotinho, Diego tentando ir em bici com muuuuuita dificuldade:


Em Cádiz, nosso destino final era Vejer de la Frontera, onde nos esperava nossa querida família de los Galán. Antes estivemos em Medina Sidônia, outro pueblo imperdível, um dos mais antigos da Espanha, e além disso, com um camping super pequenininho e cheio de figueiras, onde éramos os únicos acampados, além de uns caras que só apareciam para dormir e um casal genial que ficamos amigos, Raquel e Moe, mais conhecidos por Arenita e BobEsponja.  Foi como se fosse a nossa casa, com piscina privada e recebendo uns amigos. Resulta que Raquel tem um projeto de local onde as pessoas vem deixar coisas que não usam mais, e é uma "loja grátis", e funciona bastante bem. Logo eles vão ter um site chamado www.debalde.com (no próximo capítulo falarei mais disso e de projetos afins).



Por último chegamos a La Muela, aforas de Vejer, onde passamos nossos dias descansando de dormir em barraca, numa deliciosa casinha com horta e tudo da Iria, Diego e Nuno + bebé surpresa. Aqui, umas fotinhos nossas enquanto passeávamos pela zona (Barbate, Santa Lucía e Vejer):







Já deixou saudades!


jueves, 1 de septiembre de 2011

El Algarve

De la zona de Lisboa decidimos bajar por la costa, hacia el sur. La idea era quedarse por algún pueblo todavía de la costa sudeste, pero el clima cambió completamente, al menos cuando pasábamos por allá y nos tiró para tras. Todo muy bonito y verde, pero una neblina que no se veía nada y frío.... Decidimos seguir bajando, hasta Lagos. Por fin encontramos un camping que nos tiene enamorados - en Alvor. Es parte de Portimão y hay dos pueblos muy pequeños, Alvor y Montes de Alvor. El camping estaba apartado de la playa, aunque se puede ir caminando de excursión y la playa es simplemente maravillosa. Hay muchísimas calitas y rincones por la zona. 


Con el rollo ya más de Benidorm y Lloret de Mar, estaba la praia da Roca, de Portimão. Calculamos que había unas 5000 personas en la playa, eso sí, con muchos quilómetros y casi medio quilómetro de arena. En la playa mi peque hizo por fin su primer amigo portugués. Pero, para mi decepción, dijo que el amigo hablaba "muy mal el portugués". Total, que lo del acento no es para nada un chiste. El portugués de Brasil cambia muchísimo del de Portugal. Hay que estar atentísimo para entender, y saber además las palabras importantes, desde la primera comunicación con el camarero: para beber, queremos uma imperial e sumo de ananás (a ver, eso significa que queremos um "chopinho" e um "suco de abacaxi").



No se puede estar en el extremo de la península ibérica sin dejar de ir a ver donde ella se acaba: en el Cabo de São Vicente. La vista es maravillosa, te sientes un grano de arena al lado del paisaje a tus piés.



Es una zona con mucho viento y no aconsejo ir para quedarse. Las playas tienen barreras de piedras para que te puedas tumbar en la arena, y las hemos necesitado en pleno agosto, no quiero ni imaginarme el viento frío que hará en invierno. Tanto es que hay paradetas de campesinos vendiendo exclusivamente abrigos de lana al 100%, de esos tupidos como los típicos de Perú. En ese mismo día hacía 32º en Alvor, y por la tarde me entraban ganas de comprar un abrigo de lana...

martes, 30 de agosto de 2011

Destino: Portugal


Los portugueses siguen la vida normal, no sé, fui pensando cómo sería un país intervenido, y total, que había vacaciones y tranquilidad como aquí. No se nota nada. Cruzamos todo el Alenteijo y vimos mucha agricultura y nada de industria. El destino fue un camping muy bien ubicado en Outão, por Setúbal, 30 km o menos de Lisboa. La playa de Outão es fea, y el camping también. La verdad es que casi no hay area de acampada, la gente que viene es de caravana y fija. Me gusta sólo el sistema de que no hay parcelas y te pones donde más te guste, siempre me ha gustado más los campings así. Outão está en el principio del parque nacional de Arrábida, con unas playas maravillosas, mar azul clarito y sobretodo muchísimo verde. Es realmente un espectáculo. Fuimos a las playas de Figueirinha y Portinho y se come muy bien y muy barato en restaurantes con mariscos y arroces de todo tipo a la orilla. La arena es branquísima y el mar muy frío. En la sierra de la Arrábida hay un camino que puedes seguir hasta llegar a Lisboa por un puente alternativo, o sino puedes ir a Lisboa por Setúbal, a cruzar por el puente más largo de Europa. Aquí, las vistas de la carretera del camino alternativo.
En Lisboa hay tranvías de transporte público y alguno turístico. Nos hemos subido en el turístico sin preguntar el precio, y resulta que costaba 38€. Nos enteramos a medio trayecto y nos sorprendemos tanto con el precio que se enfadaran y dijeran que no hacía falta pagar. Eso sí, la otra mitad del trayecto la tuvimos que hacer en bus.

El centro de Lisboa es precioso pero nos pareció raro que están todos los edificios abandonados y vacíos. Una pena. Había turistas, claro, paseando, pero la dejadez de la zona daba pena... A parte de esa calle, que era como una rambla principal.

Hum... que maravilla de comida! O bacalhau, as sopas, os mariscos! Hemos llegado a comer un menú por 4€ delicioso. Nada mal. Y los campings, en media, nos costaran apenas 21€ y incluían tres personas, coche y tienda. Toda una ganga!

Día 10 y 11

España profunda, los extremeños son más cerrados que los andaluces, más abiertos que los catalanes y muy agradables. Todo aquí es barato y Diego hace por la manana cursillo de natación gratis en el camping. Todos los pueblos de por aquí, sierra de gredos, tienen ríos banables, las llamadas gargantas. Hay gente pero para ser agosto muy aceptable! Ayer nos bañamos en la garganta del puente romano, foto en el post anterior. Nos fuimos de aquí con buenos recuerdos del camping, creo que el que más nos gustó de los 5 que estuvimos.



miércoles, 10 de agosto de 2011

De Barcelona a Extremadura

Salimos de Barcelona el 8 por la mañana, hasta Talavera de la Reina, donde pudimos llegar. Después al día siguiente nos fuimos a Mérida, pero no contábamos que 37o C es invivible, aunque la ciudad era preciosa.... No hay campings tampoco por la zona porque en Mérida se nos cocinaríamos en la tienda. Decidimos ir a la zona de los cerezos, donde hay sierra y sombra de Extremadura, y aquí estamos, en cuacos de yuste, todo muy verde y con ríos por todos lados, hemos pasado por caminos por donde pasó y murió el imperador Carlos I. La zona de la Vera, donde estaremos hasta el viernes!



martes, 2 de agosto de 2011

Volando voy.... a Grécia!


Hoy me he puesto con la cocina griega... Bueno, una tentativa. Quedó una mousaka a la moda...

Para quién no sabe, la mousaka es un plato griego hecho con berenjenas al horno con bechamel y carne.... se parece un poco a una lasaña. También mucha gente la hace vegetariana, con o sin patatas... Hummmm, pero casi siempre está riquisima!

La foto: no soy yo, ni es amiga mía... pero buscando una buena foto de Grecia o de berenjenas, para poner a mi receta de Mousaka, he encontrado esa en flickr. ¡¡Me muero de la risa!!

Esa receta no sigue como ha de ser, pues hice una mousaka improvisando con varias recetas que vi por ahí y con los ingredientes disponibles en casa, o sea, al final quedó un poquito fuera de la tradicional. Pero un exitaso!

Ingredientes para 4 personas:

1 berenjena grande
2 patatas medianas
1 cebolla
300 g de carne picada (ternera, cerdo o incluso cordero)
200 ml de vino blanco
200 ml de nata
100 ml de mozzarela
4 tomates de conserva
1 pizca de canela
bastante comino e nuez-moscada
sal y pimienta

Cómo prepararla:

Corta la berenjena en rodajas de 1cm, ponles sal y reserva en un colador por uns 20 minutos.

Mientras tanto, fríe las patatas en rodajas y reserva;

Haz un sofrito con la cebolla, añade la carne picada, la canela, nuez moscada y cominos; cuando esté dorada la carne, añade los tomates y el vino. Deja coger sabor a fuego lento por unos 15 minutos, hasta que quede como una salsa gruesa.

Fríe las berenjenas. Para evitar poner mucho aceite, puedes empezar por poco aceite y después añadirles un chorrito de agua cuando ya estén ben calientes. Mantener el fuego alto.

Pon todo en un molde para horno en el siguiente orden: todas las patatas al fondo; una capa de la mitad de la salsa de carne, una capa de la mitad de las berenjenas; otra de carne, otra de berenjenas y por último la nata y la mozzarela. Lleva al horno por unos 30 minutos y está listo!

Al día siguiente está todavía más bueno - nosotros éramos dos y lo pudimos comprobar :)

La próxima semana nos vamos de vacaciones! A ver si me inspiro en escribir recetas extremeñas y portuguesas (la expectativa es grandeeeee) y, claro, hablar de cosas que se me ocurran del "Além do Tejo" y sus parajes, campings... (Alentejo, en Portugués, viene de eso, ¿no?)

martes, 26 de julio de 2011

Creativos y exclusivos

¿Qué es ser creativo?

Me pregunto a menudo. La gente está un poco loca, para mi. ¿La creatividad es inventar algo nuevo, o es dar la vuelta a las cosas?

De las dos una: si es que es verdad que para ser creativo hay que inventar algo, hay muy pocos creativos en el mundo. O incluso, ya están todos muertos, pues sólo el que inventó la rueda es creativo, pero no el que la puso en un coche y la hizo girar. Y sólo el que creo el telar, pero no el que combina diferentes hilos para tejer. Y así.... Se complica mucho lo de ser creativo. Para unos pocos.

O es que hay muchos que están equivocados? Creo que todo debería ser más sencillo. Yo sí creo que basta con modificar cosas ya existentes y uno se puede dar por creativo.

Por ejemplo, un ilustrador que crea un nuevo personaje. Tiene ojos, tiene una sonrisa, es gracioso... ¿Hay otro parecido en el mundo? Sí, seguro que sí. ¿Lo había visto, se ha inspirado, o es una imitación? Veo super-complicado juzgarlo. ¿Hasta que ponto se inspiro? ¿Y si no lo había visto? Y por último, y lo más importante: ¿de quién realmente es el muñeco original??

Para mi eso de la creatividad es demasiado relativo para llevarse tan en serio. Yo soy partidaria que las cosas lleguen a mucha gente, sean aprovechadas si son aprovechables y hablen de ellas. Prefiero que re-inventen mil veces algo que no guardármelo todo.

Guardar la creatividad como un tesoro. Tu tesoro. La acaricias, te enorgullece, la mimas... ¿De que sirve? Si realmente eres creativo, no pasa nada si alguien hace algo parecido al tuyo. Ya harás una cosa nueva, y otra, y otra.... estarás por delante. Si eres creativo, puedes llegar a crear una tendencia. Eso sí que es mágico.

Además, lo veo pretencioso que uno piense que lo suyo es suyo, ya que se ha también inspirado en algo. Siempre.

Sé que la inspiración puede ser muy vario-pinta, o sea, una película te puede inspirar para hacer un cuadro y una canción para hacer un vestido. Y de eso se trata la creatividad y la originalidad. Pero no es una iluminación divina (ya he hablado de eso antes en ElBotonAmarillo).

No quiero generalizar, no estaría contenta si una fábrica en China empezase a hacer lo mismo que yo con trabajo semi-esclavo y entrara en mi mismo mercado. Sería desleal. No estoy hablando a ese nivel. 

Pero, tampoco me parece normal si voy a una feria de moda, le pregunto a una artesana si le puedo hacer una foto de las zapatillas que ella produce y me dice que "mejor no". Ok, eran monas, pero no hace falta pasarse, ni que hubiese ella misma descubierto los calzados! Hay zapatillas en Etsy de todos los tipos, puestos a copiar.... O cuando preguntas a alguien como ha cosido algo, y te mira mal...pero es que no vale la pena guardar secreto de esas cosas! Todo se descubre igual. Para mi eso es de los tiempos en que mi abuela pedía una receta a una vecina y la vecina le daba la receta mal, para que nunca el pastel le saliera tan bueno. De cortos.

Un otro punto muy relevante es que saber hacer una cosa no tiene nada que ver con hacerla. Puedes saber hacer de todo, pero no hacer nada.

No es porque sepa pintar paredes con alguna técnica que empiece a pintar paredes. Cada uno se dedica a lo suyo, al final. Ni siquiera porque sepa coser he dejado de comprar cosas que las podría haberlas cosido yo. Una cosa no tiene nada que ver con la otra.

Por suerte sé que hay muchísima gente que está libre de esa paranoia. Todos los que cuelgan en Internet vídeos de como hacer cosas, coser, arreglar aparatos, pintar y transformar objectos de la casa, compilan diccionarios, publican con Creative Commons.

Estoy eternamente agradecida a todos ellos.


PS: cuánto a los exclusivos y a todo lo que es exclusivo, los detesto. La palabra exclusiva se pone de moda y la usamos como se fuera algo especial, pero la veo como algo que EXCLUYE, algo que apenas un grupo o una persona controla y tiene acceso.

lunes, 4 de julio de 2011

Coisas de brasileiro


Nós sempre achamos que se for francês, é mais chique...

Pesquisando para fazer uma tradução, descobri que a poivre rose, uma sofisticada pimenta utilizada na França e considerada gourmet no Brasil, é simplesmente nativa do Brasil, parente do caju. Ela vem da aroeira, uma espécie bastante comum nos quintais da Bahia, lá usada para ornamentar e como planta medicinal (por certo, parece um santo milagre: para artrite e febre; como anti-inflamatório, diurético, cicatrizante e bactericida). Mas poucos a usam como pimenta e ninguém sabe que é a famosa poivre rose 

Curiosamente parece que nós estamos por fora, porque os demais países sim que sabem que a pimenta rosa é uma planta brasileira: sei que aqui na Espanha ela é conhecida como pimienta rosa ou brasileña.



Bom tomar nota, ainda, que essa pimenta é ótima porque tem o sabor da pimenta-do-reino, mas não arde e podemos abusar à vontade...

Use como pimenta, na decoração e no preparo de carnes, frutas e geleias... coloque na receita de algum sorvete e... dizem que fica perfeita até com chocolate!


lunes, 30 de mayo de 2011

Antes com piolho que sem cafuné

Eu prometi outro título, mas depois que eu soube a definição real de cafuné, achei que tinha que mudar.

Cafuné, a gente vive pidiendo mais cafuné. E resulta que a palavra nasceu para se referir ao hábito presente em diversos animais de catar parasitas na cabeça de um membro da comunidade. É um hábito saudável para evitar piolho, mas também serve, claro, para fortalecer os vínculos afetivos e manter a unidade do grupo. Os animais, já sabemos, de bobos não tem nada.


por static_.


Na verdade escolhi fotos pouco simbólicas, pois não mostram o que é estar verdadeiramente descabelada depois de um bom cafuné.




















A dura lição da vida diz que cafuné só sabe dar quem recebeu. E só gosta quem conhece. E quem conhece sofre sem cafuné, porque sabe o bom que é. Nada fácil a vida de uma criança sem cafuné. Sem
carinho, para que nos entendamos. O coração fica mais duro, rígido. A mão do cafuné não funciona direito, e mesmo que de adulto ganhe cafuné, parece que já não tem volta atrás.

Convido a todas as mães que adotem o cafuné urgente, que o mundo está precisando e deseando ter muito mais amor, gente mais bem-amada, menos preocupada com grana e mais preocupada com ter uma vida descente, um futuro mais digno. Indignemos-nos diante da falta de cafuné alheia! (Viva ao 15-M!!)

PS: Não é muito preocupante a minha situação: quando era pequena, tinha piolho todos os anos, em todas as séries da escola. E duravam semanas. Vinagre, remédio e dá-lhe piolho. Esses shampoozinhos dos dias de hoje são o ó do borogodó! Um must!


Monólogo. Só fala um*

Diálogo adiado, postergado
Deixado de lado
Palavras guardadas
amassadas, arrancadas, tiradas num lago.

Esprememos e
Tudo ficou assim,
Lata de sardinha
Cheiro de peixe

Diálogo fresco, já deixou de ser
Nem tudo pode ser dito:
Não dito, pelo dito, e muito por dizer.

Quando o sentimento diminuir
as palavras ocuparão menos espaço?
Se não, palavras antigas podem virar destorcidas.
Desespero. Exaustão.

Que não caia a gota d'água
ou isso aqui vira oceano e quero que seja
Um deserto de lágrimas.

Os desertos de lágrimas estão cheios,
Ou vazios, sem água?

*maio, 2004. Melhor deixar passar uns anos antes de publicar. Se se lê e se entende, é porque tudo valeu a pena.

lunes, 25 de abril de 2011

Eu - Protagonista da minha vida: e quero mais cafuné.

Eu+eu+eu = EEEUUU. Protagonista da minha vida. Centro do meu mundo.

Simplesmente escutei essa frase outro dia: - Eu, da minha vida, quero ser a protagonista. Não sei se é uma frase normal, comum, eu nunca tinha ouvido, e adotei imediatamente. Já virou lema, tão importante como "um passo à frente e você há não está mais no mesmo lugar".

As frases óbvias, são as que menos importância damos, e no entanto são a base da nossa vida. Os nossos filhos, meu namorado, marido, mãe, pai... todos são parte indispensável da nossa vida. Mas protagonista, só eu mesmo da minha, e você da sua... Só eu posso tomar a decisão final, ser culpado, ser herói, ser o que sou. Ninguém mais é o que sou! Sou o meu Soul. Protagonista.

O Wikipédia diz: "Protagonista é a personagem principal de uma narrativa (...) as principais ações são realizadas por ela ou sobre ela. Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa (...) mas em muitas obras, perde-se a noção de bem ou mal, devido às ações dos protagonistas."

Gosto da definição porque então o protagonista não sempre é bom, mas normalmente se sente bom, quer ser bom. Ou seja, tentamos fazer o melhor possível. Errar é normal, e faz parte. Mas sobretudo, somos o centro da nossa vida, como o Evandro Mesquita "Eu me amo, eu me adoro, eu não consigo viver sem mim..."

Sou a protagonista da minha vida. Umbigo de meu mundo.

Título do meu próximo capítulo (digo, post): "Antes despenteado que sem cafuné". Aguardem.

jueves, 21 de abril de 2011

Brigadeiro (Trufes brasileres de dolç de llet amb xocolata)

Ai ai ai! últimament no sé que em passa que necessito menjar qualsevol cosa dolça cada dia. Aquí os poso la recepta de Brigadeiro. Clar que no la poso en portuguès: no hi ha cap brasiler que ja no la sàpiga fer!! Tot i que he de dir que està una mica modificada, perquè la fem a Brasil massa dolça i jo la faig una mica menys...! Bon profit!

En una olla petita, posar 700g de llet condensada, 100 g de xocolata per fondre i 75g de mantega o margarina.

Posar la bareja al foc lent i remenar-la tot el temps, per uns 20 minuts, fins que es pugui veure el fons de l'olla amb facilitat.

Deixar enfredar l'olla i fer les trufes a ma, amb la ma plena de mantega i agafant la massa amb una cullera petita, Passar les trufes per coco, ametlla o xocolata ratllada.

domingo, 10 de abril de 2011

36

ComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemorações
ComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemorações
ComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemorações
ComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemoraçõesComemorações

36, a set on Flickr.

Mi cumple!